On-line store con un amplio catálogo de LIBROS,  Libros en edioma y Puzzle - Textos de diversos géneros, escolares y universitarios -  Posibilidades; de publicar on-line y consultar textos universitarios y apuntes de las clases.
 
 
             
   
¿Tienes dudas, preguntas, consultas? ¡ESCRIBENOS! Estaremos a tu disposición para cualquier información que necesites.
LOG OUT
En esta sección encontrarás respuestas a las preguntas más comunes: modalidad de compra, entrega y envío, plazo de entrega, etc.
Entra en tu carrito...
Entra en tu pozo de los deseos...
¡Haga de Unilibro su página inicial!
Oferta Especial



SECREÇOES, EXCREÇOES E DESATINOS (PREMIO CAMOES 2003) de FONSECA, RUBEM
SECREÇOES, EXCREÇOES E DESATINOS (PREMIO CAMOES 2003)

Autore
FONSECA, RUBEM
Editor
CAMPO DAS LETRAS
Isbn
9789726105786
Clasificación
Otras literaturas europeas
Precio
€ 13,70

Rubem Fonseca apresenta um conjunto de contos em que a fisiologia do corpo humano se associa a desatinos da alma. São ao todo catorze contos. As personagens e/ou situações desta coletânea podem ser consideradas fora do comum. Entretanto, o tom dos narradores (quase sempre os protagonistas) é calmo, sereno, desapaixonado. Por mais estranhas que pareçam, as histórias são contadas como se não houvesse nelas nada de excepcional. Esse contraste, decisivo para a criação do efeito-surpresa que fecha cada história, é uma das mágicas que mantêm o leitor mergulhado no livro. «Leeuwenhoeck, que era dono de um armarinho, inventou o microscópio para ver micróbios. Ele se masturbava e depois examinava o próprio esperma para contemplar aquele miríade de minúsculas criaturas, que possuíam cabeça e cauda, mexendo-se alucinadamente, seres que foi ele o primeiro no mundo a ver. Godofredo leu isso num livro. Inspirado em Leeuwenhoeck, comprou um microscópio para examinar o seu esperma. Mas enquanto o holandês examinou outras secreções e excreções do seu próprio corpo - fezes, urina, saliva - Godofredo se interessou apenas pelo sémen. Até então, tudo o que ele conhecia sobre esse fluido era o seu cheiro de água sanitária, e também o facto de que continha espermatozóides que podiam engravidar uma mulher. A água sanitária, ele leu em uma garrafa desse desinfectante que tinha em casa, era feita de hipoclorito, hidróxido e cloreto de sódio. Mas aqueles pequenos animais que ele via na viscosa secreção esbranquiçada ejaculada pelo seu pénis e lambuzada na lâmina do microscópio não poderiam viver num líquido que servia para limpar vasos sanitários, ralos, pias e latas do lixo. (...)»


Vuestros comentarios

Se han encontrado 0 comentarios