O Grito do Gamo acrescentou à colecção “Gato Maltês” mais um título dedicado à poesia celta. Depois do sucesso de O Imenso Adeus, José Domingos Morais traduziu este conjunto de poemas sobre a religiosidade celta. Sobressaem, como nota o tradutor, dois traços essenciais, sendo o primeiro a intimidade dos poetas com a natureza e o segundo o fervor religioso dos monges, associado à sua atracção pela vida ascética. Do poema O Grito do Gamo, que abre esta recolha, deixamos este excerto: […] Eu levanto-me hoje// Pelo poder do Céu:// A luz do Sol,// O brilho da Lua,// O esplendor do Fogo,// A rapidez do Raio,// A doçura do Vento,// A fundura do Mar,// A segurança da Terra,// A firmeza da Rocha. […]