Romance epistolar que narra a historia de um pais de fabulas e castraçoes. Um pais vigiado por padres, penitencias e policias de oculos escuros. Cartas escritas ao longo de sessenta anos por um homem que vive no alto de uma calçada, resguardado por uma criada, elas dizem o seu autor. Desde seminarista a pretendente a uma proibida noiva, a estudante do Mondego, a manobrador de mulheres, a esquivo visitante de uma titular, a alvoroçado de uma francesa, a cliente de uma cartomante, a visitante de uma cantora num misterioso hotel, a idolo de agradecidas estatuas. Uma verdadeira alegoria da cadeira. Com direito a manta de por nos joelhos e a chapeu preto. Um livro que cheira a saias, saiotes e sotainas.