Um morto da guerra descansa numa caneca de leite, em Luanda. Está um passageiro transformado em serpente no lavabo do avião. Um elevador, no Recife, foi desviado para Cuba por alturas do quarto andar. O sonho, o delírio, a vergonha, a fé, a pele, a memória, o feitiço, o nome - o ódio e a entrega - são territórios de exílio e, nessa condição, lugares de morança.