Escolhendo de novo o cenário da sua cidade natal, Günter Grass, o grande contador de histórias politicamente empenhado, aborda em mais uma fascinante parábola de sabor premonitório um tema melindroso da actualidade. É com uma amarga ironia, tocando por vezes as raias de uma comicidade desesperada, que vai narrando, na sua linguagem pictoricamente rica, a história da criação e inevitável fracasso de um empreendimento germano-polaco.